A dança do ventre é uma das danças mais antigas conhecidas, não se sabe ao certo sua origem, mas ao que tudo indica, ela era usada primordialmente para louvar a deusa Ísis e agradece-la pela fertilidade e fartura, embora não hajam relatos suficientes para comprovar essa teoria, tudo o que se sabe que ela remonta cerca de 7 mil anos antes de Cristo. O que de fato é comprovado é o grande valor ritualístico que a dança tinha originalmente, sendo que até mesmo os homens eram proibidos de presenciarem o ritual feito a deusa mãe.Com o passar dos tempos, a dança do ventre foi se modificando e ganhando novos movimentos, estes que são conhecidos por nós atualmente são a mistura das danças egípcias, libanesas, indiana e moura. As modalidades mais conhecidas são:
Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, utilizando o ritmo zaffa.
Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão.
Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria.
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, criada a pouco tempo.
Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.